Não consigo escrever coisas profundas.
Talvez porque a profundidade esteja nos olhos de quem a lê.
Existem olhos profundos,
existem olhos fundos,
existem olhos triste,
que não conseguem evitar que escorra a água com sal de cada dia,
paulatinamente...
a acumular-se em um poço,
um poço fundo,
um poço profundo,
um poço triste.
E ele transborda.
Transborda com lágrimas.
Pequenas gotas que formaram tamanha profundidade.
Um comentário:
Me perdoe a ousadia, mas isso foi profundo.
Ou melhor.. enigmático.
Não tenho conseguido expressar o que eu tenho achado dos seus posts atualmente, se é que reparou...
Daquela,
que lança ao vento
transpassados pela poeira
com alento se estigmam
sem se dizer-se.
Pô, consegui assim, serve?
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